Deusa Telemática
Adriano Paiva
Coração bobo,
inebriado fico com você
Sente amor, ou atração por quem nem viu?
Numa tela de computador
quanta força há em vocábulos que a gramática desconhece,
bjs é beijo,
tc é falo com você.
tc é falo com você.
O meu eu cria cada situação
Minha mente consegue fazer sua foto dizer:
Te amo!
Amor virtual,
Nem sem se me queres,
nunca senti seu perfume,
nunca senti sua pele;
Seus cabelos por entre os dedos de minhas mãos;
Nem a junção divina de seus lábios ao meu;
nem a lagrima da emoção de sentir o seu amor
fisicamente, é claro!
Na tela fria do meu computador
vejo sua foto,
quisera um dia as fibras óticas,
satélites e ondas
depositassem você ao meu lado.
Mesmo que fosse uma imagem holográfica
Padrões de três dimensões
para que eu vesse sua forma escultural
Pego-me com o rosto nesta tela, fria e sem forma
somente para em minutos divagar :
como seria te tocar, amada.
Um dia
Talvez
O Homem invente uma maquina que trasporte seu átomos
desintegre-a e a integre-a a esse coração
que sofre
Mesmo que fosse uma imagem holográfica
Padrões de três dimensões
para que eu vesse sua forma escultural
Pego-me com o rosto nesta tela, fria e sem forma
somente para em minutos divagar :
como seria te tocar, amada.
Um dia
Talvez
O Homem invente uma maquina que trasporte seu átomos
desintegre-a e a integre-a a esse coração
que sofre
Por você.
Nasceu este poema às 2325 do dia 17 de Maio de 2013, foi uma viagem sem muita classe e nem engenharia, foi uma digitação abstrata.
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